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Não vivo sem você

Não vivo sem você

Concluído

Introdução
Apaixonei-me por um home que se chama Damien. Ela era alto, bonito, e rico. Ele era excelente em todos os aspectos, exceto que ele não me amava. Mas quem se importava? Se um solteiro tão elegível pudesse ser meu marido, eu poderia fazer qualquer coisa! E realmente fiz isso. Eu o droguei e dormi com ele. Damien agora era meu marido. Eu tentei o meu melhor para ser uma boa esposa. Mas eu não esperava que ele descobrisse meu ardil. Ele me odiava. Ele nunca me tratou como sua esposa. Ele mexeu com outras mulheres, até com a irmã dela. Sabendo que minha irmã concebeu o bebê do meu marido, pensei pela primeira vez se estava errada no início do meu casamento. Eu estava cansada e pedi o divórcio. Mas por que Damien recusou?
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Capítulo

Na cidade A, na sede do Grupo Gadbury.

Antes de entrar no elevador, Ava ligou para o marido, que só ia para casa uma vez no mês. Mas ele rejeitou na hora da ligação.

Ela mordeu o próprio lábio e foi direto para o escritório do presidente, no último andar do prédio, com uma expressão fria no rosto.

"Senhorita Nagel, me desculpe, mas a senhorita não pode entrar agora." A secretária interrompeu Ava com educação, mas o tom que ela tinha usado foi frio demais.

Ava lançou nela um olhar congelante. "Cai fora!"

A linda secretária olhou para Ava com indiferença e, bufando, disse: "Srta. Nagel, nosso presidente me disse para expulsá-la na hora da próxima vez que eu a visse. Então, se você não for embora agora, serei obrigada a chamar os seguranças."

Pelo visto, o marido dela não queria vê-la de jeito nenhum, não é?

Ava estava com dor no coração, mas ela se manteve calma. "Essa é a empresa do meu marido. Quem você pensa que é pra me expulsar? Sai da minha frente!"

Ela empurrou a secretária para longe e chutou a porta do escritório e conseguiu abri-la, o que causou um estrondo.

De repente, dava para ouvir gemidos de uma mulher na sala.

O marido dela, com quem ela estava casada já fazia dois anos, estava encostado na cadeira do escritório com uma mulher montada nele. A parte de cima da blusa da mulher estava desabotoada e eles pareciam ter intimidade demais.

Os olhos de Ava se encheram de lágrimas e ela cerrou os punhos com força.

Agora que ele já tinha sido atrapalhado, Damien franziu a testa com desgosto. Ele olhou de forma rude para Ava, e seu olhar era profundo e sombrio.

"Sai daqui."

Seu tom era frio e inabalável.

Ava respirou fundo. Ela manteve um olhar extremamente calmo e uma certa compostura. Mesmo que Damien estivesse olhando de forma ameaçadora para ela, ela caminhou em direção a ele.

"Seus pais nos disseram pra irmos jantar com eles nesse sábado."

Era por isso que ela não teve escolha a não ser procurá-lo. Damien nunca atendia as ligações dela. Ele nunca voltava pra mansão, só quando estava bêbado.

Mesmo casados há dois anos, eles eram praticamente estranhos um para o outro.

"Tá bom. Já pode sair daqui agora." Depois que Damien terminou de falar, ele tirou os olhos de Ava no mesmo instante e ficou acariciando a mulher que estava em seus braços.

A mulher colocou os braços em volta do corpo de Damien enquanto gemia baixinho.

Ava sentia como se seu coração estivesse sangrando.

Ela cerrou os punhos com força. Ela queria tirar aquela mulher de cima do Damien, queria pegar o copo que estava na mesa e jogar água nos dois, queria gritar bem alto e perguntar a Damien por que ele tinha que trair e por que ele estava sempre se divertindo com outras mulheres...

Ela cravou as unhas na própria pele e a dor fez ela recuperar os sentidos.

Ela não podia fazer nada daquilo por ser a jovem senhorita da família Nagel. Ela não era uma qualquer das ruas. Ela precisava manter o orgulho e a dignidade.

Além disso, ela se casou com aquele homem só por conveniência.

Foram os pais dela que fizeram de tudo, usaram todos os meios e métodos, até o embebedaram para ele transar com ela a fim de torná-la a nora da família Radbury.

Foi só um casamento por conveniência. Não tinha amor envolvido.

Mesmo que ela o amasse do fundo do coração, ele não se importava nem um pouco com ela.

E para que chorar, gritar ou fazer uma cena? Isso só faria com que Damien a odiasse ainda mais.

Mas, quanto mais seu coração doía, mais calma ela ficava.

"Damien, pelo visto, você não é muito exigente quando se trata de mulheres. Você nem acha que uma prostituta é suja." Ela sorriu e disse com zombação.

A expressão no rosto da mulher que estava nos braços do Damien mudou, e ela olhou cheia de raiva para Ava. Depois, ela fez cara de chateada e se encostou no peito de Damien, fingindo chorar. "Damien, juro que sou limpinha e inocente. Eu só quero você. Como que ela pode falar que sou suja desse jeito..."

Damien mostrou uma expressão de carinho e a abraçou, dando um tapinha nas costas para acalmá-la. Depois, ele olhou friamente para Ava.

"Que direito você tem de chamar alguém de sujo? Você é que é o lixo mais sujo do mundo."

Ava ficou pálida na hora, mas ela deu um sorriu ainda mais brilhante. "Pera aí, se você é casado comigo, isso não significa que você também é um lixo? Não acha, Damien?"

Quando ela terminou de falar, ela se virou e se afastou com passos firmes.

Ela estava com medo de ter um acesso de raiva se ficasse ali por mais um segundo sequer.

Quando saiu do escritório, ela se deparou com a secretária que tinha tentado a impedir de entrar. Quando a secretária viu que Ava parecia alvoroçada, ela olhou para Ava como se estivesse zombando dela.

Todo o corpo da Ava estava mole, mesmo assim ela endireitou as costas e entrou no elevador.

Só quando as portas do elevador se fecharam que ela se permitiu mostrar um pouco de fraqueza e se agachou lentamente.

Pelo visto, para ele, ela não era nada além de um pedaço de lixo...