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Esta obra literária é ficção.
Qualquer nome, lugares, personagens e incidentes são produto da imaginação do autor.
Qualquer semelhança com pessoas reais, vivas ou mortas, eventos ou estabelecimentos é mera coincidência.
Classificação indicativa: 18 anos.
A história que você está prestes a ler contém temas ou situações de todos os tipos, que podem incomodar os leitores.
Texto de acordo com as normas do Novo Acordo Ortográfico da Lingua Portuguesa
Decreto Legislativo nº 54, de 1995
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Cunhados...
Mateus
Estou sentado em meu escritório, eu amo esse lugar, afinal eu fui o engenheiro responsável e planejei cada detalhe, faz um ano que esta é a sede da minha empresa.
Me dediquei muito aos estudos e graças a Deus desde minha formatura tudo tem caminhado bem. Meu pai sempre batalhou para criar eu e meus irmãos, sei que foi difícil para ele fazer isso sem minha mãe, mas hoje eu posso lhe proporcionar uma vida confortável.
Estou tentando analisar um projeto, mas só tentando mesmo, porque minha mente está longe, a ansiedade não me deixa pensar em nada além de Patrícia, eu nem acredito que faltam apenas dez dias para o nosso casamento.
Fico pensando em como a vida é engraçada, eu sempre sonhei em me casar e ter filhos, mas primeiro foquei em me tornar engenheiro. Me formar e abrir minha própria empresa era meu objetivo.
Mas como presente de formatura o destino me trouxe Patrícia, a conheci em meu baile, me apaixonei logo de cara, ela é incrível, uma mulher humilde, trabalhadora e assim como eu, ama sua família.
— Posso entrar chefe?
Mirella me tira de meus devaneios quando pergunta e vai entrando.
— Claro Mi, mas já falei, pare com essa história de chefe, já temos mais intimidade que isso, afinal somos cunhados e amigos. Além disso daqui a uns dias estaremos morando na mesma casa. Você vai me chamar chefe lá também?
Brinco com ela.
— Tudo bem... Mateus, posso entrar?
Ela fala rindo e eu balanço a cabeça sorrindo para ela.
— Claro que não, apesar de ainda não estar totalmente confortável com essa decisão de ir morar na casa do seu pai.
— Para com isso Mi, assim como meu pai e meus irmãos são extremamente importantes para mim, você é para a Paty, ela te ama muito, e todos nós também. Além disso, nós sonhamos e estamos muito felizes em morarmos todos juntos, nós queremos nossa família toda reunida. E a casa apesar de estar no nome do meu pai, é de todos nós, assim que consegui um bom dinheiro fiz questão de comprá-la, e coloquei no nome do meu pai porque ele sempre deu duro para nos criar.
— Eu sei, só preciso de um tempinho para me acostumar, mas mudando de assunto, eu preciso que você deixe esses documentos assinados antes de sua viagem de lua de mel.
Ela me entrega alguns documentos para assinar.
— Assino já, não vejo a hora de estar casado. Ela vai ficar feliz com a lua de mel em Paris, né?
— Tenho certeza que sim, ela está toda hora tentando fazer com que eu conte para onde vocês irão.
— Que bom. Você vai precisar que eu faça mais alguma coisa hoje? Eu já estou de saída, vou pegar a Paty, vamos nos encontrar com a decoradora para acertar os últimos detalhes do nosso quarto.
— Não, tudo certo, até amanhã cheeee.... Mateus.
Sorrio para ela e entrego os documentos assinados.
— Até amanhã Mi.
Falo me levantando para sair, mas antes de partir, envio uma mensagem para o meu amor, avisando que chego em trinta minutos.
Marcos
— Hum amor, que saudades.
Patrícia fala já desabotoando meu cinto e calça jeans.
— Estou louca para poder ser sua sem ter que me esconder e marcar hora.
— Eu sei minha rainha, eu também, mas agora falta pouco, em mais ou menos um ano poderemos nos assumir e casar, para aproveitar nossa fortuna.
Enquanto falo vou passando minhas mãos por todo seu corpo, apalpando seus seios que já estão durinhos, mostrando o quanto ela está pronta e doida por mim. Já estamos queimando de tanto tesão, quando o celular dela apita e sabemos que ela precisa verificar.
— Aff.... O Ot já está vindo, vamos ter que parar.
Ela responde enviando uma mensagem no celular para alguém.
— Quem ou o que é Ot?
Pergunto curioso.
— O Mateus, Ot é diminutivo de Otário, é que acho Ot mais carinhoso.
Ela fala rindo e eu respondo gargalhando.
— Você não tem coração não?
— Claro que tenho, mas ele é só seu, agora vai, preciso me arrumar, nos vemos no jantar querido cunhado.
— Tudo bem, mas amanhã você não me escapa.
Dou-lhe um beijo de tirar o folego e vou embora.