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O Renascimento da Menina Preguiçosa

O Renascimento da Menina Preguiçosa

Atualização

Introdução
Willow nunca imaginou que renasceria como uma mulher glutona e preguiçosa que se associava a um homem enganador. Seu marido estava servindo no exército, deixando para trás um irmãozinho de seis ou sete anos que era tão maltratado pela dona original de seu corpo a ponto de ficar acamado! Diante da zombaria e dos insultos da multidão, Willow decidiu provar seu valor através de suas ações! Ela não era uma mulher sem valor, nem alguém que se deixava pisar! Enfrentou sua sogra, batalhou com suas cunhadas, resistiu à sua tia e, juntamente com o seu irmãozinho, começou a sua própria jornada, assumindo o controle de sua vida! Justamente quando as coisas começavam a entrar nos eixos, seu marido subitamente retornou...
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Capítulo

"Ah ... Socorro ... Socorro ... Socorro ..."

"Garoto, não me culpe. Culpe a si mesmo por ter visto o que não deveria ter visto!"

Willow lutou para abrir os olhos, só para se encontrar em um campo de sorgo desconhecido.

Ela se lembrou de andar colhendo Ganoderma selvagem em um penhasco nas montanhas profundas e, por acidente, pisou no vazio ...

De um penhasco tão alto, como ela sobreviveu à queda?

Justamente quando ela estava perplexa, Willow ouviu ruídos estranhos não muito distante.

Ela rapidamente deu alguns passos para frente, empurrou os talos de sorgo para ter uma visão mais clara e imediatamente puxou uma respirada fria e aguda.

Ela viu um homem alto e sem camisa, agarrando fortemente a garganta de um menino de cinco ou seis anos.

O rosto do garotinho ficou roxo, com a língua para fora. Parecia que ele não duraria muito mais.

Ela teria tropeçado em uma cena de assassinato?

Willow sentiu arrepios por todo o corpo, começou a cambalear e pisou em algo redondo e rolante.

Era um pedaço de madeira tão grosso quanto um pulso.

O barulho assustou o homem, e, na luz fraca, um par de olhos, verdes e brilhando malignamente, observou.

Mas as ações de Willow foram mais rápidas do que seus pensamentos.

Com um rápido movimento do seu pé, ela pegou o pedaço de madeira no chão e girou vigorosamente na direção da cabeça do homem.

Rápida, precisa e implacável!

Uma morte certa com um único golpe!

O homem a olhou de olhos arregalados, claramente incrédulo. Como se quisesse dizer algo, seu corpo vacilou, caindo no chão de maneira rígida.

Willow deu um passo à frente, pressionando intencionalmente a mão contra a pulsação do pescoço do homem. Após garantir que ele estava apenas inconsciente, ela finalmente suspirou aliviada. Ela podia perceber que este homem não prestava, mas não queria se tornar uma assassina.

Willow não teve tempo de se preocupar mais com ele, se virando apressadamente para verificar o menino. Foi somente quando o pegou no colo, percebeu como ele era terrivelmente magro. Suas roupas estavam em farrapos e seu rosto e cabelos estavam cobertos de sujeira e pedacinhos de grama, parecendo um pequeno mendigo.

O rosto do garoto estava machucado e sua pulsação fraca, claramente à beira da morte. Willow habilidosamente o segurava, beliscando seu nariz e soprando ar vigorosamente em sua boca, antes de soltar seu nariz - repetindo os dois passos em um ciclo.

Alguns minutos depois.

"Tossir... Tossir..."

Um tremor feroz sacudiu o peito do menino e ele começou a recuperar a consciência gradualmente. Ao abrir os olhos e ver Willow de perto, suas pupilas se contraíram de medo.

Depois de respirar profundamente, Willow perguntou: "Criança, como você está se sentindo? Você consegue falar? Sabe onde está? Eu vou te levar ao hospital agora mesmo..."

O discurso de Willow parou no meio.

Porque ela percebeu que o garotinho estava olhando para ela com um olhar de terror, como se estivesse vendo um demônio.

Parecia que ela era quem acabara de tentar matá-lo.

Willow pensou que a criança poderia estar muito assustada e estava um pouco paranoico neste momento.

Ela suavizou a voz: "Não tenha medo, o bandido foi nocauteado por mim, ele não vai te machucar mais."

Ela apontou para o homem inconsciente ao lado enquanto falava.

O menino pequeno olhou com olhos arregalados para o homem deitado no chão, depois olhou para Willow. Sua expressão mudou do medo para a dúvida: "Você... você não vai me matar?"

Suas palavras a fizeram rir um pouco: "Por que eu te mataria? Com esse seu corpinho magro, vendendo você por peso nem conseguiria muito dinheiro!"

Ao ouvir isso, o menino imediatamente recuou, tremendo, lágrimas brotaram em seus olhos, como se ela fosse uma verdadeira bruxa má com intenção de assassinato.

Willow percebeu que havia assustado a criança. Ela rapidamente suavizou sua voz novamente: "Eu estava só brincando com você. Matar é ilegal. Que tal chamarmos a polícia? Deixamos a polícia te levar ao hospital, você não estará mais assustado, certo?"

Conforme falava, ela instintivamente alcançou o bolso em busca do celular.

No entanto, essa busca deixou Willow totalmente abismada.

Seu bolso estava vazio.

Não! Isso estava errado!

O que ela estava vestindo não eram suas roupas originais.

Mesmo que a luz no campo de sorgo fosse fraca, ela ainda podia ver claramente. Era sem dúvida uma camisa xadrez cinza.

Vários botões haviam sido arrancados, com a camisa desabotoada revelando sua pele clara e as alças finas de sua barrigueira.

Seu peito estava adornado com duas grandes tranças que estavam soltas.

Vendo a expressão atônita de Willow e o olhar fixo em suas próprias roupas, o garoto não pôde deixar de chamar gentilmente, "Irmã... Cunhada?"

Willow ficou surpresa, "O que... o que você me chamou?"