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Filho do homem mais rico

Filho do homem mais rico

Concluído

Introdução
Ethan Humphrey foi pedido a enviar camisinhas para sua namorada e seu amante. Só então o Ethan percebeu que ela o traiu. Tornou-se motivo de chocada na universidade. Seu colega de classe o desdenhava, e seus amigos o enojavam. Chamavam-lhe perdedor, capacho e pobre otário! Quando todos cuspiram nele, um bilionário encontrou-o e disse que Ethan era seu filho? No segundo seguinte, ele recebeu 2 bilhões de dólares de mesada de seu pai bilionário! A vida do Ethan mudou da noite para o dia. De um perdedor a um super ricaço, com luxos e belezas cercados. Os seus antigos inimigos não ousaram dizer uma palavra. MAS, sempre precisava pagar pelo. O que Ethan não sabia era o segredo por trás da sua identidade, e ele não era apenas um ricaço normal...
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Capítulo

"Tina, você tá dormindo?"

"Acho que já deve ter caído no sono. Durma bem."

"Eu queria sair com você nesse fim de semana."

Mesmo que ela ainda não tivesse respondido as mensagens, Ethan Humphrey sorriu e colocou o celular no bolso. Ele parecia satisfeito e feliz.

Embora Tina o estivesse tratando com indiferença nos últimos dias, Ethan pensava que ela devia ter os próprios motivos, então ainda confiava nela. Tina, uma linda garota, escolheu ele, que não tinha nada, para ser o namorado dela.

Ele queria dar a ela o melhor e tudo o que ela quisesse.

O celular em seu bolso vibrou. Ethan deu uma olhada, era uma mensagem de seu colega de classe, Chad Kent.

"Ethan Humphrey, por que você ainda não chegou? Eu já tô no jeito. Vem logo. Você vai ter que me devolver os 40 dólares se não vier!"

Vendo isso, Ethan bateu com pressa na porta da suíte de luxo na frente dele.

Se ele não conseguisse a gorjeta, como poderia pagar um belo jantar para Tina?

Ficou parado ali, esperando por um tempo, mas ninguém abriu. Curioso, encostou o ouvido na porta para ver se escutava algo.

Alguém deu um delicado gemido lá dentro.

Ethan corou um pouco. Segurando a caixa de preservativos, bateu na porta outra vez. Disse, com um pouco de vergonha: "Sr. Kent, peguei o que você pediu..."

Há mais ou menos dez minutos, Chad Kent, um rico colega de Ethan, transferiu cem dólares a ele e pediu-lhe que trouxesse uma caixa de preservativos para o quarto dele no hotel, e Ethan poderia ficar com o troco. Isso o deixou muito feliz. Fazia um tempo que Tina Wood, a namorada de Ethan, queria ir a um restaurante cinco estrelas recém-inaugurado, mas ele era pobre demais para pagar. Por isso, ficou economizando dinheiro em segredo por um tempo. Com o dinheiro de Chad, quase teria o suficiente para levar Tina para jantar.

Mas antes que ele terminasse a frase, a porta se abriu e um rosto familiar apareceu diante dele.

Parecia que Ethan tinha sido atingido por um raio, e seu corpo inteiro ficou tenso. O sorriso dele desapareceu, e o homem quase se esqueceu de como formar uma frase.

"Tina... Tina, por que você tá aqui..."

À sua frente, a mulher linda, cujo corpo perfeito estava enrolando apenas em uma toalha de banho, era sua namorada, Tina.

Vendo Ethan parado na porta, Tina ficou chocada. Ela fez cara feia e deu um tapa nele. "Ethan Humphrey, seu m*rda, então você tá me perseguindo?"

Ethan ficou pasmo com o tapa. Antes que pudesse reagir, ouviu a voz de um homem dentro do quarto.

"Fui eu que pedi pra ele mandar um pacote de camisinha. Ei, ele foi bem rápido, não acha? Demorou uns minutinhos, sendo que eu só paguei quarenta dólares..."

O tom de Chad estava cheio de sarcasmo.

Ele se aproximou, colocou o braço em volta da cintura de Tina, e lançou um olhar triunfante a Ethan.

Mesmo que Ethan fosse um completo idiota, ainda entenderia o que estava acontecendo diante de seus olhos.

Ele havia sido traído. O ridículo era que ele tinha trazido preservativos para outro homem f*der a namorada dele.

Ethan percebeu que Tina não parecia estar com vergonha nem se sentir culpada. Ele estava tão furioso que queria chegar mais perto e meter dois tapas fortes na cara dela. "Tina, você ainda tem uma consciência? Eu te dei quase tudo o que eu tinha pra oferecer. É assim que você me retribui?"

Tina Wood deu um sorriso irônico e o encarou com desprezo: "Tudo? Você nunca demonstra o seu amor por mim. Quer saber, o que eu quero mesmo é dinheiro! Te falei sei lá quantas vezes que eu queria ir naquele restaurante cinco estrelas. Já passaram duas semanas e você não fez nada. Você é um homem de verdade? Diferente de você, o Sr. Kent não só me levou no restaurante, mas também comprou um monte de coisas pra mim. Você, um pobretão de m*rda, não conseguiria comprar uma bolsa dessas pra mim nem se guardasse dinheiro pelo resto da vida. Como ousa falar assim comigo? Eu só tava me divertindo com você. É muito engraçado que levou isso tão a sério. Se você se olhasse um pouco no espelho, saberia que nenhuma garota te amaria, pobretão de m*rda!"

Ethan cerrou os punhos com força e não conseguia acreditar no que ouvia.

Essa mulher grosseira e desagradável na frente dele era a mesma Tina que ele conhecia?

Enquanto Ethan estava atordoado, Chad riu alto e disse: "Ouviu isso, m*rdinha? Você não tem dinheiro, mas quer que uma mulher linda dessas te ame? É melhor você ir dormir então, porque isso só vai acontecer nos seus sonhos!"

Depois de falar isso, Chad pegou os preservativos que o outro homem estava segurando e bateu a porta. Logo depois, Ethan ouviu as vozes dos dois lá dentro.

"Ah, pra quê a pressa? O m*rda ainda não foi embora. Espera um pouco..."

"Esperar por quê? Só quero que ele escute isso, pra entender que o dinheiro é tudo no mundo. Quem não tem dinheiro deve ser pisoteado."

Ethan Humphrey estava parado do lado de fora da porta, com muita raiva. As mãos dele sangravam, de tão forte que ele cravou as unhas nelas.

No entanto, ele não teve coragem de bater na porta de novo.

As palavras de Chad eram nojentas, mas verdadeiras. Nesse mundo, se você tivesse dinheiro, poderia conseguir tudo o que quisesse. Sem dinheiro, a única coisa que podia fazer ao ser insultado era engolir em seco.

Se Ethan fosse rico, ninguém falaria assim com ele...

Ethan saiu do hotel, confuso. Observava a rua movimentada, as pessoas indo e vindo sem que ninguém se importasse com ele. Sentiu vontade de chorar. Nesse momento, o celular começou a tocar outra vez. Ele não queria atender, mas a pessoa não desistia e continuava ligando.

Irritado, Ethan olhou para o celular e viu um número estranho na tela.

Respirou fundo, e atendeu com impaciência: "Quem é?"

Ouviu uma voz animada e trêmula do outro lado da linha. "Ethan... Sou eu, o seu pai..."

Ele franziu a testa e ficou ainda mais irritado. Disse por entre os dentes: "Você deve tá maluco, seu mentiroso. Meu pai morreu faz muito tempo!"

Isso era verdade. Ele não tinha pai desde que se lembrava. A mãe contou a ele que o pai morreu logo depois do nascimento do filho.

Ao ouvir as palavras de Ethan, o homem na ligação parecia não saber se ria ou chorava. Ele se apressou para explicar: "Ethan, eu sou realmente o seu pai. Vários anos atrás, pra herdar os negócios da minha família, eu não tive escolha a não ser deixar você e sua mãe sozinhos e ir pro exterior. Só que quando eu voltei, sua mãe tinha te levado embora sem me falar nada. Tô procurando vocês dois faz tantos anos. E agora, ainda bem que eu enfim te encontrei ... Sei que foi tudo culpa minha e que sua mãe ainda me odeia. Bom, talvez você também me odeie. Mas isso não importa. De qualquer jeito, vocês já sofreram muito todos esses anos. A partir de agora, vou compensar vocês por tudo... "

"Você é louco? Não tô a fim de ficar zoando com você. Tchau!" Ethan achava que devia ser um trote, e que o homem tinha inventado tudo.

Percebendo que Ethan não acreditava mesmo nele, o homem ao celular entrou em pânico: "Não... Não desliga. Por favor, olha pra cima. O homem no outdoor sou eu, o seu pai!"

Depois de ouvir isso, Ethan olhou para cima e notou que havia um homem nos outdoors e telas de LED em ambos os lados da rua toda.

Ethan o conhecia. Ou melhor, sabia quem ele era.

Esse homem se chamava Eric Norman, o estrangeiro mais rico da Europa. Ele tinha uma fortuna de centenas de bilhões. A família Norman era ainda mais próspera, e diziam que ela era dona de metade da riqueza da Europa. O motivo de o homem estar nos outdoors e telas de LED era porque Eric estava vindo investir na cidade de Buckeye.

Como um homem tão poderoso poderia ser seu pai?

Ethan fez uma expressão de desprezo e quis provocá-lo: "Já que você diz ser o Eric, me transfere dois bilhões, aí eu vou acreditar em você".

O homem ficou chocado com esse pedido inesperado, mas concordou no mesmo instante.

"Tá, sem problemas. Vou te transferir agora mesmo. Mas... Mas a gente tem que manter  a nossa relação em segredo. Tenho meus motivos e espero que você entenda. Por favor, não conta pra sua mãe que eu te liguei. Acho que ela ainda me odeia... E também, vou pedir pra minha assistente em Buckeye te encontrar. Se você estiver passando por alguma dificuldade, é só pedir ajuda pra ela. Bom, preciso fazer uma coisa agora. Falo com você mais tarde."

E então, desligou a ligação.

Ethan olhou para o celular, sentindo-se um pouco confuso. "De onde veio esse maluco? A essa hora da noite, esse cara não tinha nada melhor pra fazer do que me passar um trote."

"Eric Norman? Meu pai? Dois bilhões? Que história doida!"

Algo tão bom assim nunca aconteceria com uma pessoa tão azarada quanto ele.

Ethan balançou a cabeça e suspirou. De repente, sentiu o celular vibrar no instante em que ia colocá-lo no bolso.

Ele deu uma olhada e ficou chocado com o viu.

Havia uma mensagem de texto na tela.

"Sua conta corrente recebeu uma transferência de 2 bilhões de dólares..."