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O nosso amor

O nosso amor

Autor:L. S. HAMILTON

En proceso

Introducción
Aliah James é uma garota americana nada comum e com um passado sômbrio que ela tenta esconder a todo custo. Devido a um imprevisto dos seus pais ela decide passar o seu último ano em um colégio interno na França e lá conhece Jared Duvak, um garoto que o sobrenome poderia ser trocado por problema. Aliah fica fascinada pelo jeito de ser espontâneo, misterioso e livre de ser do garoto que não consegue se afastar dele mesmo que o seu coração e mente alertem ela a manter distância dele.
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Capítulo

  — Uhm, fã de romance — Uma voz rouca e sexy com o sotaque francês sussurrou nas minhas costas me assustando, levantei a minha cabeça para cima, só para ver um garoto com um olhar curioso sobre mim.

  Olhei para o meu livro 'orgulho e preconceito' que pousava nos meus joelhos antes de fechá-lo odiando a sua intromissão na minha leitura eu me

  escondi aqui para evitar o barulho.

  — Apenas nos livros — Respondi dando um sorriso cínico que diz 'dê o fora daqui' odiava quando atrapalhavam a minha leitura mas o cara parecia

  não se importar com a ameaça em minha cara. Ele bateu de leve no meu joelho coberto pelas minhas calças exigindo em silêncio que eu me

  afastasse para que ele se sentasse ao meu lado. Como se em automático eu me afastei dando-o espaço.

  Regra número um: Odeio socializar.

  — Interessante, e porque diz isso? Já sei é uma daquelas pessoas revoltadas com o mundo? — Ele perguntou me olhando profundamente e sorrindo que se eu fosse uma garota branca e tímida com certeza já teria corado feito um tomate e desviado o olhar mas eu o encarei também quase nada me deixava envergonhada com os pais desavergonhados que tinha isso era impossível, eu sou apenas anti-social o que parecia uma piada já que era a filha de dois famosos que são os centros de atenções no mundo todo.

  Eu franzo o cenho para a sua questão.

  Mas decidi responder gosto de militar sobre 'o amor'.

  — Só porque não sou fã do amor faz de mim uma pessoa revoltada? —Faço uma pergunta retórica e contínuo — depende quer dizer, eu acredito

  no amor dos meus pais por mim, no amor que os dois compartilham entre si, mas eu não tenho fé num amor para mim sabe, isso é só uma lascada, uma armadilha que deixa fraqueza nas pessoas por isso passo longe. — Respondi olhando para ele em desafio, ele piscou para mim com a minha

  explicação e um sorriso de lado surgiu nos seus lábios rosados e carnudos.

  E Malditamente beijáveis droga.

  Se Danno ouvisse eu falando assim sobre o amor o romântico incurável nele estaria me dando umas palmadas agora.

  — Uau, calma ai você é muito deprimente para a sociedade parisiense —Ele responde finalmente, sendo dramático e continua mas mudando de

  assunto — então me diz como uma garota californiana de Los Angeles desacreditada no

  amor e antes que se pergunte como eu sei o seu sotaque já entrega você, e confie em mim eu conheço os EUA como a palma das minhas mãos

  voltando ao assunto como veio parar logo cá na cidade do amor, eu nunca vi você antes, e nesse campus todo mundo conhece todo mundo — Ele

  arqueou uma sobrancelha para mim o que o fazia parecer mais perfeito ainda, sacudi minha cabeça vendo que o estava encarando tempo demais

  antes de responder a sua pergunta e fiquei admirada por ele não ter me reconhecido quer dizer pelo amor de Deus eu estava sempre posando em

  uma revista famosa em pelo a cada três dias da semana.

  — Apenas procurando novos ares — Respondi sendo evasiva a sua pergunta, ele olhou para mim como se não fosse só isso esperando por mais

  alguma coisa ele tinha um olhar que parecia observar dentro da minha alma, mas, era só isso que eu ia soltar para ele porque em parte era verdade mas eu sabia melhor porque não segui os meus pais naquele avião que tinha o rumo para a África, eles me entenderam é claro, só de pensar naquele lugar estremeci e minha pele arrepiou fazendo eu passar a mão na minha pele coçando nela.

  — Está sentindo frio? Aqui pegue — Ele estava começando a tirar a sua jaqueta de couro preta, mas o que há com esses garotos e as cores pretas, eu o impedi sabendo que em parte não era o frio que me fez estremecer mas ele balançou a cabeça negando — Você vai ter um resfriado depois confie

  em mim, sei que deve estar habituada ao famoso clima de verão na Califórnia mas aqui é diferente olhe só para a roupa que está usando isso é

  um convite para um resfriado — O garoto teimoso tirou a sua jaqueta e passou a mão em torno de mim me assustando com o seu toque repentino

  ele percebeu mas não comentou nada continou me vestindo com ela bloqueando o frio e me senti melhor tenho que dizer.

  Olhei para as minhas calças com estampas militares, minha camiseta branca e larga, e o meu amuleto pendurado em volta do meu pescoço

  parecia um rapaz mais do que uma rapariga mas eu gostava desse jeito fulminei o meu olhar para ele pelo seu comentário acerca da minha roupa.

  Ainda faltavam duas semanas até que as aulas arrancassem portanto eu ia usar do maldito modo que eu quisesse antes de me enforcar com o maldito uniforme.

  Mas eu tinha que dar créditos a ele pela sua atitude cavalheiresca apesar de ele não ter a aura de um bom garoto, na verdade ele parece mais aqueles

  que quebram os corações das garotas e comem eles no almoço e aquecem para o jantar mas que infelizmente todas elas caiam nele mesmo sabendo dos riscos.

  — Nada contra a sua roupa, mignonne, para falar a verdade gostei do estilo foi isso que me atraiu para falar contigo sai fora para fumar e estava

  caminhando entediado e aborrecido pelo campus fugindo dos meus amigos quando olhei para a minha frente e vi você vestida assim, fiquei curioso e decidi vir ver quem era já que nenhuma das garotas por aqui veste desse jeito por acaso gostei do colar, é estranho mas é bonito de uma forma meio distorcida.

  Fiz careta pelo seu apelido em francês, 'fofa' eu parecia tudo menos fofa portanto isso foi considerado um insulto. Mas sorri pelo elogio ao meu amuleto esse objeto era uma parte de mim que simbolizava o meu começo.

  — Si tu aimes ta vie stupide, ne m'appelle plus mignonne* — Ele arregalou os olhos mas não foi pela minha ameaça mas sim para o meu francês bem falado.

  Mas é claro que eu saberia falar o francês, crescendo com dois pais famosos ator e diretor de filmes de Hollywood isso é uma coisa previsível,

  por causa das constantes viagens que os meus pais tinham que fazer para a França e Bélgica eu tive aulas de francês todas as semanas com o monsieur Pierre aquele velho chato que se achava o melhor de todos ele tinha um olhar de superioridade sobre mim que me irritava.

  Ele julgou a minha aparência logo que me viu pensou que eu ia ser apenas uma menina negra e burra com a cabeça dura que não aprenderia o francês rapidamente e ia desistir no meio do caminho envergonhando os meus pais mas ele estava redondamente enganado.Em apenas uma semana eu já sabia conjugar verbos e em um mês já estava conversando fluentemente em Francês com ele o que o deixou boquiaberto

  e sem palavras ele me respeitou a partir dai, eu era uma criança esperta que aprendia as coisas rapidamente hoje sou boa em quatro línguas mas apenas três fazem parte da minha vida agora a outra foi o passado que eu preferia não me lembrar.

  Monsieur Pierre até pediu que eu o ajudasse a dar aulas particulares para algumas crianças quando ele estivesse muito ocupado mas eu neguei, é

  claro.

  — Uau, seu francês é bom, mas as suas ameaças só fazem eu querer apertar você e te colocar um potinho — Revirei os olhos — é sério tinha que ver a

  sua cara de ameaça parecia um coelhinho fofinho — Ele fez um biquinho tirando sarro com a minha cara e sorriu, o filho da puta.

  Para piorar suas covinhas apareceram, e isso ia ser a minha maldita morte porque eu estava começando a gostar delas. Me perguntei quão perfeita uma pessoa estava permitida a ser com certeza Deus não poupou nele. Estapeei o seu braço quando ele bagunçou o meu cabelo que com muito cuidado tratei dele hoje de manhã.

  Regra número 2: Não toque no meu crespo.

  — Idiota, não mexa no meu maldito cabelo você não sabe o quanto essa besta me odeia — Quem tem crespo sabe o quanto é uma batalha deixar ele

  uma beleza.

  Ele explodiu em gargalhadas com o meu drama seu peito tremendo de tanto rir e pela primeira vez olhei para os seus braços fortes cheio de tatuagens

  preenchendo a sua camiseta preta meus dedos coçaram para traçar o desenho do pequeno trevo da sorte tatuado por cima da sua mão, mas me

  contive.

  Controle-se, Jahzara.

  — Entendido, madame... oh, oh, espere não acredito nisso, a gente ficou apenas conversando sem saber o nome um do outro, me perdoe

  normalmente os franceses são bem educados foi o que eu aprendi, acho — Ele falou como se tivesse cometido o pior pecado do mundo o que me fez

  sorrir também.

  — Crawford. Jahzara Crawford, mas eu prefiro que me chamem de Zara, e antes de qualquer coisa eu prefiro não saber o seu nome, ainda — Falei

  apertando mais a sua jaqueta em torno do meu corpo porque o frio estava aumentando e pequenas gotículas de neve estavam se espalhando pelo chão senti o cheiro do seu perfume caro e não francês mas italiano explodir no meu olfato, eu conhecia todas as marcas de perfume afinal minha avó era olecionadora deles e aprendi a identificar as marcas de cada um deles e para meu azar adorei o dele.

  Eu suspirei uma lufada de fumo saindo da minha boca.